4 de agosto de 2011

Diario dos Anjos 1° temporada capitulos:

Anteriormente:
Nicolas – que estava com o seu diário – começou a escrever.
25 de março de 2010
15:15h

“Querido diário...

Meu pai morreu. Não sabe o quanto está sendo difícil digerir isso, mesmo eu sabendo que ele morreria em qualquer dia desses. A noticia foi completamente inesperada, pois veio quando eu estava muito feliz de ter saído do hospital.
Fiquei sem escrever esses dias, pois sofri um acidente muito grave – fui violentamente atropelado. E a inútil delegacia daqui de Buenos Aires até agora não fez nada para achar o culpado.
E o pior de tudo, é que eu fiquei sabendo que meu pai morrera porque não agüentou ao saber a trágica notícia sobre o acidente que sofri.
Euge: - Tenho minhas razões para te acusar – descruzou os braços.
O que eu faço de minha vida agora?”
Elas fizeram silêncio por alguns segundos.
Euge: - Se quer saber, saia do meu apartamento agora – disse começando a se virar e caminhar até a porta.
Nesse momento em que Euge estava de costas, Maria pegou um vaso de porcelana que estava em cima da mesinha ao lado do sorvete que trouxera, e arremessou-o em direção a Euge atingindo-a na cabeça e fazendo-a desmaiar na mesma hora.
Maria aproximou-se dela.
Maria: - Estávamos indo tão bem – disse olhando a garota desmaiada.
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. . .
[Cena I]

Lali olhava para o celular com esperança de que ela tivesse coragem de ligar para Peter. O número já estava discado, só faltava fazer a ligação.
Já passara um ano que Lali não falava diretamente com ele, e ela estava sentindo sua falta. Sentia falta de seus carinhos e do amor que ele lhe dava. De 100% do seu diário, 98% eram sobre ele, e 63% era dizendo o quanto ainda o amava depois de tudo que ele fizera.
O amor estava a consumindo ferozmente fazendo-a perdoá-lo.
Lali olhou para seu celular novamente, apertou o botão e levou-o ao ouvido.
O telefone do outro lado da linha atendeu a ligação depois do terceiro toque.
Peter: - Alô?
Lali: - Oi Peter – tentou ser calma apesar de está nervosa.
Peter: - Lali?
Lali: - Sim, sou eu.
Peter estava em sua casa, deitado em sua cama, e levantou-se rapidamente após saber que era a Lali quem havia ligando.
Peter: - O que... que...
Lali: - Escuta primeiro o que eu tenho pra dizer.
Peter: - Pode falar.
Lali percebeu só pelo seu tom de voz, que ele estava feliz por causa desta ligação.
Lali: - Peter, eu te...

[Cena II]

Pablo olhava de longe Nicolas Riera ajoelhado em frente ao tumulo de seu pai.
Nessa hora, ele começou a se lembrar do Sr. Martinez – homem que abandonara sua família. – Ele não conseguia entender o porquê dele ter o deixado junto com sua mãe e ir embora Deus sabe pra onde.
Ele sentia que a recaída que ele tivera, ingerido bebida alcoólica sem parar, foi uma coisa em vão, pois isso apenas piorou sua vida e não fez seu pai voltar. Ainda bem que a Lali estava por lá para protegê-lo.
Com as lembranças de abandono do seu pai e da visão do sofrimento de Nicolas, Pablo começara a chorar. Peter – que estava ao seu lado – abraçou-o, tentando reconfortar o amigo.
Pablo pensava em apenas uma pergunta: “Onde está meu pai?”

[Cena III]

Depois da visita de Nicolas ao tumulo de seu pai, todos foram pra casa.
A Sra. Riera tomou um banho e desceu.
Sra. Riera: - Filho, eu vou ter que sair.
Nico: - Vai aonde?
Sra. Riera: - Vou passar no banco para tirar o dinheiro do pagamento do hospital.
Nico: - Então tá.
Sra. Riera: - Você vai ficar bem?
Nico: - Vou – mentiu.
A Sra. Riera aproximou-se dele, o beijou na testa e saiu.
Após chegar ao banco, a Sra. Riera não estava acreditando no que a atendente dizia.
Sra. Riera: - Como é que é?
Atendente: - Desculpe senhora, mais esse cliente teve sua conta zerada.
Sra. Riera: - Como assim zerada?
Atendente: - Ainda restam 25% de seu dinheiro, mais este está na conta de Nicolas Riera.
Sra. Riera: - Você quer dizer que roubaram 75% do dinheiro que estava na conta do meu falecido marido?
Atendente: - Se roubaram, eu não sei senhora. Você vai querer retirar a quantia da conta do Sr. Nicolas Riera?
Sra. Riera: - Sim, vou.
A Sra. Riera estava abismada com a noticia, mais ela tinha uma noção de quem teria roubado o dinheiro... E estava torcendo para que tivesse errada.

[Cena IV]

Já era noite, e o Sr. Martinez estava dirigindo seu carro em direção a um vagão que ficava no ponto extremo de Buenos Aires.
Após chegar, ele esperou que a tal pessoa aparecesse.
Ele sabia exatamente quem era, pois essa pessoa fizera várias coisas ruins, como também foi ela que o obrigara a se afastar de sua família.
O Sr. Martinez estava em sua casa quando seu celular tocou.
Ele pegou o aparelho e olhou para a tela onde havia escrito “Desconhecido”.
Sr. Martinez: - Alô?
XxX: - Quanto tempo – disse a voz do outro lado.
O Sr. Martinez reconheceu na mesma hora quem estava do outro lado da linha.
Sr. Martinez: - O que você quer? – disse em tom ameaçador.
XxX: - Você não me mete medo. E que ótima pergunta é essa que você fez.
Sr. Martinez: - Diz logo o que você quer?
XxX: - Simples, eu quero que você se despida de sua família.
Sr. Martinez: - Como é que é?
XxX: - Você é surdo ou o quê? Eu disse que eu quero que você largue sua família.
Sr. Martinez: - Mais porquê isso?
XxX: - Faça o que eu mando ou algo muito ruim irá acontecer.Te ligarei novamente a qualquer dia.
A pessoa desligou o telefone.

[Cena V]

Após ver que Euge estava realmente inconsciente, Maria esperou a ligação de uma única pessoa que realmente a ajudaria naquela situação.
O telefone dela tocou.
Maria: - Alô?
XxX: - O que você quer?
Maria: - Deu tudo errado.
XxX: - Como assim deu tudo errado? Lembre-se que esse número que dei a você e aos outros são só para casos de emergência.
Maria: - E isso é uma emergência. Euge começou a desconfiar de mim e nós duas discutimos.
XxX: - E por acaso isso é uma emergência?
Maria: - Logo em seguida acertei sua cabeça com um vaso de porcelana a fazendo desmaiar.
XxX: - Como? Você está louca? Isso não estava nos planos.
Maria: - Eu sei, o que eu faço agora? – Perguntou desesperada.
XxX: - Agora não é mais da minha conta o que você vai fazer.
Maria: - Como assim não é da sua conta?
XxX: - Você vai ter que se virar a partir de agora – a pessoa desligou o telefone.
Maria ficou revoltada após ver que a pessoa do outro lado da linha havia desligado o telefone, a deixando sem nenhum caminho pra seguir.
Maria: - Está bem, se é pra me virar, então vou fazer esse jogo do meu jeito.

[Cena VI]

Lali olhava para o celular com esperança de que ela tivesse coragem de ligar para Peter. O número já estava discado, só faltava fazer a ligação.
Já fazia um ano que Lali não falava diretamente com ele, e ela estava sentindo sua falta. Sentia falta de seus carinhos e do amor que ele lhe dava. De 100% do seu diário, 98% eram sobre ele, e 63% era dizendo o quanto ainda o amava depois de tudo que ele fizera.
O amor estava a consumindo ferozmente fazendo-a perdoá-lo.
Lali olhou para seu celular novamente, apertou o botão e levou-o ao ouvido.
A pessoa do outro lado da linha atendeu a ligação depois do terceiro toque.
Peter: - Alô?
Lali: - Oi Peter – tentou ser calma apesar de está nervosa.
Peter: - Lali?
Lali: - Sim, sou eu.
Peter estava em sua casa, deitado em sua cama, e levantou-se rapidamente após saber que era a Lali quem havia ligando.
Peter: - O que... que...
Lali: - Escuta primeiro o que eu tenho pra dizer.
Peter: - Pode falar.
Lali percebeu só pelo seu tom de voz, que ele estava feliz por causa desta ligação.
Lali: - Peter, eu te...
. . .
Maria viu que a porta do apartamento de Lali estava aberta e entrou. Lali estava de costas pra ela falando com alguém pelo telefone. Logo em seguida Maria chegou por trás dela tampando sua boca com uma da mãos.
Lali que estava prestes a perdoar o Peter, assustou-se após ser puxada para trás com uma mãe pressionando sua boca. Ela deixou o telefone cair.
Maria agachou-se rapidamente para pegar o telefone sem soltar Lali.
Maria: - Alô?
Peter: - Quem está falando?
Maria reconheceu a voz logo em seguida.
Maria: - Se você quiser ter a Lali ou a Euge de volta, é melhor fazer tudo o que eu mandar.
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No proximo capitulo:
Pablo: - Pai?
Sr. Martinez: - Oi meu filho.
Pablo: - O que foi, aconteceu alguma coisa?
Sr. Martinez: - Não – mentiu. – Na verdade, aconteceu sim.
Pablo: - O que houve? – Perguntou preocupado.
Sr. Martinez respirou fundo e disse:
Sr. Martinez: - Eu me separei de sua mãe.
Pablo: - O quê? – Disse sem acreditar no que ouvia.
Lali: - O que era para ser seu? Do que você está falando?
Sr. Martinez: - Estou indo embora.
Maria: - Estou falando de dinheiro, ou vocês acham que seus pais ganharam essa quantia que têm hoje com muito esforço?
Euge: - Você está ficando louca?! – disse em tom de afirmação.
Lali: - O que você quer dizer com isso?
Maria jogou as mordaças no chão e olhou diretamente nos olhos das duas.
Maria: - Estou dizendo que nós somos os mocinhos nessa história.



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