Anteriormente:
Lali não podia acreditar que Euge tinha roubado seu diário.
Lali: - Devolve meu diário sua ladra – disse literalmente arrancando o diário das mãos dela.
Euge: - Aí, sua grossa – disse começando a sentir dores nas mãos.
Lali: - Grossa? Você roubou meu diário – gritou.
Euge: - Eu não roubei nada.
Lali: - Então como você explica isso? – Colocou o diário na sua frente.
Euge: - Alguém deve ter colocado isso nas minha coisas – tentou se explicar.
Lali: - Bela desculpa, e quem foi essa pessoa?
Ela não pensava em ninguém que tivesse acesso as suas coisas, a não ser... Maria Del Cerro.
Euge: - Tenho uma noção de quem seja.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
[Cena I]
Euge não sabia se estava certa ou errada, mais tinha que correr o risco.
Ela esperava por Maria ansiosa e preocupadamente. Será mesmo que Maria colocou o diário da Lali em sua bolsa?
Desde a ligação que Maria fizera na semana passada, onde ela falava com um “amigo” sobre uma tal de Euge – onde ela logo pensou que fosse sobre ela - , que Euge começou a suspeitar de sua amiga. Mais qual era o propósito de Maria está fazendo aquilo? O que ela ganharia?
A campainha tocou.
Todas as suas perguntas teriam respostas em alguns minutos.
Euge dirigiu-se a porta quando a campainha tocou pela segunda vez, e abriu.
Maria: - Cheguei, e olha, trouxe sorvete – disse levantando uma sacola que estava na sua mão esquerda.
Euge: - Entre – tentou parecer a mais tranqüila possível.
Maria entrou no apartamento de Euge e parou perto do sofá.
Euge fechou a porta e virou-se para Maria.
Euge: - Vamos direto ao assunto – encruzou os braços.
Maria: - Do que você está falando?
Euge: - Foi você que colocou o diário da Lali nas minhas coisas?
Nicolas estava agora no cemitério sozinho, em frente à cova de seu pai. Ele mesmo preferiu que ficasse sozinho naquele momento, então pediu para que seus amigos e sua mãe ficassem o mais longe possível de onde ele estava.
Lágrimas saiam de seus olhos rapidamente. A dor que ele sentia era incomparável a dor do atropelamento que sofrera. Após saber a notícia pelo Peter, seu mundo desabou. Ele sentia como se fosse na noite passada, quando ele olhava escondido seu pai trabalhando em um pequeno escritório em sua casa, sem parar.
Trabalhando – era o que o Sr. Riera fazia na última vez que o vira.
Nicolas – que estava com o seu diário – começou a escrever.25 de março de 2010
15:15h
“Querido diário...
Meu pai morreu. Não sabe o quanto está sendo difícil digerir isso, mesmo eu sabendo que ele morreria em qualquer dia desses. A noticia foi completamente inesperada, pois veio quando eu estava muito feliz de ter saído do hospital.
Fiquei sem escrever esses dias, pois sofri um acidente muito grave – fui violentamente atropelado. E a inútil delegacia daqui de Buenos Aires até agora não fez nada para achar o culpado.
E o pior de tudo, é que eu fiquei sabendo que meu pai morrera porque não agüentou ao saber a trágica notícia sobre o acidente que sofri.
O que eu faço de minha vida agora?”
[Cena III]
Lali chegou em seu apartamento e fechou a porta sem trancá-la.
Em suas mãos estava seu diário.
Ela não podia acreditar que Euge teve a cara de pau de roubar seu diário, e ainda colocar culpa em outra pessoa, seja lá quem for que seja. Lali estava meio preocupada, pois Euge, ou essa tal pessoa que ela acusa, leu seu diário e agora sabe sobre todos os seus segredos e sobre sua vida.
Em sua bolsa estava o último papel que ela recebera, onde dizia:
“Temos razões para odiar algumas pessoas... Será que o odeio ou o amo? Minha vida está cada vez mais difícil, e não consigo raciocinar com tudo o que está acontecendo... Não importa o que aconteça eu ainda o amo, e estou certa de que quero perdoá-lo.”
Essa foi à última vez que ela escrevera em seu diário – antes dele ser roubado.
Será mesmo que ela estava disposta a perdoar o Peter?
Ela pegou seu celular que também estava em sua bolsa e discou o numero do celular da pessoa que ela tanto amava, mais também era o número da pessoa que fez a pior traição de sua vida.
Ligar ou não ligar para o Peter?
Perdoá-lo ou não perdoá-lo?
A indecisão pairava em sua cabeça deixando-a confusa.
[Cena IV]
Já era noite e Euge ficava impaciente olhando para a porta esperando a campainha tocar.
Euge não sabia se estava certa ou errada, mais tinha que correr o risco.
Ela esperava por Maria ansiosa e preocupadamente. Será mesmo que Maria colocou o diário da Lali em sua bolsa?
Desde a ligação que Maria fizera na semana passada, onde ela falava com um “amigo” sobre uma tal de Euge – onde ela logo pensou que fosse sobre ela - , que Euge começou a suspeitar de sua amiga. Mais qual era o propósito de Maria está fazendo aquilo? O que ela ganharia?
A campainha tocou.
Todas as suas perguntas teriam respostas em alguns minutos.
Euge dirigiu-se a porta quando a campainha tocou pela segunda vez, e abriu.
Maria: - Cheguei, e olha, trouxe sorvete – disse levantando uma sacola que estava na sua mão esquerda.
Euge: - Entre – tentou parecer a mais tranqüila possível.
Maria entrou no apartamento de Euge e parou perto do sofá.
Euge fechou a porta e virou-se para Maria.
Euge: - Vamos direto ao assunto – encruzou os braços.
Maria: - Do que você está falando?
Euge: - Foi você que colocou o diário da Lali nas minhas coisas?
Maria: - O quê? Que diário?
Euge: - Não minta – meio que gritou.
Maria: - O que te faz pensar que eu roubei o diário da sua ex-melhor amiga? E por que você está protegendo ela e me acusando?
Euge: - O diário da minha ex-melhor amiga estava na minha bolsa e a única pessoa que tem acesso a ela além de mim é você.
Maria largou a sacola que estava com sorvete em cima de uma mesinha que ficava ao lado do sofá.
Maria: - Eu não roubei diário nenhum. E não acredito que você esteja me acusando – disse com um tom de decepcionada.
Euge: - Tenho minhas razões para te acusar – descruzou os braços.
Elas fizeram silêncio por alguns segundos.
Euge: - Se quer saber, saia do meu apartamento agora – disse começando a se virar e caminhar até a porta.
Nesse momento em que Euge estava de costas, Maria pegou um vaso de porcelana que estava em cima da mesinha ao lado do sorvete que trouxera, e arremessou-o em direção a Euge atingindo-a na cabeça e fazendo-a desmaiar na mesma hora.
Maria aproximou-se dela.
Maria: - Estávamos indo tão bem – disse olhando a garota desmaiada.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
No proximo capitulo:
Lali olhava para o celular com esperança de que ela tivesse coragem de ligar para Peter. O número já estava discado, só faltava fazer a ligação.Lali olhou para seu celular novamente, apertou o botão e levou-o ao ouvido.
O telefone do outro lado da linha atendeu a ligação depois do terceiro toque.
Peter: - Alô?
Lali: - Oi Peter – tentou ser calma apesar de está nervosa.
Peter: - Lali?
Lali: - Sim, sou eu.
Peter estava em sua casa, deitado em sua cama, e levantou-se rapidamente após saber que era a Lali quem havia ligando.
Peter: - O que... que...
Lali: - Escuta primeiro o que eu tenho pra dizer.
Peter: - Pode falar.
Lali percebeu só pelo seu tom de voz, que ele estava feliz por causa desta ligação.
Lali: - Peter, eu te...






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