Anteriormente:
Lali: - Pablo, estamos na contramão! – Gritou.
Um carro vinha na sua frente, e para não bater contra ele, Pablo desviou do carro indo em direção a calçada onde bateu na parede de um prédio e parou.
Lali: - Você está bem? – Perguntou.
Pablo: - Sim, estou.
Lali: - Deixa eu dirigir pra sairmos daqui antes que a policia apareça – disse começando a trocarem de lugar.
Rocio estava descansando em seu apartamento quando seu celular tocou.
Ela olhou para tela do celular e atendeu.
Rocio: - Alô?
Maria: - Fez o que eu mandei?
Rocio: - Mandou ou pediu? Pelo que eu saiba você não manda em mim – respondeu.
Maria: - Você fez ou não?
Rocio: - Sim, o diário da Lali está comigo.
Maria: - Perfeito.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
[Cena I]
Dias se passaram desde que Pablo e Lali quase terem morrido em um acidente de carro porque Pablo estava dirigindo bêbado. Também desde que Eugenia começou a desconfiar de Maria Del Cerro e desde quando Rocio chegou em Buenos Aires e pegou o diário da Lali sem que ela percebesse.
Maria Del Cerro estava colocando seu plano em prática: deixar a Lali e a Euge mais separadas. E ela estava executando-o com bastante eficácia.
A Lali recebia quase todos os dias parte do que ela havia escrito em seu diário e até agora não conseguiu descobrir quem havia roubado seu este. Ela estava no BAS quando recebeu o primeiro papel com uma parte de seu diário, onde havia escrito:
“Hoje o Peter veio na minha casa pedir desculpas pelo o que houve ontem, e fiquei enfurecida com a sua cara de pau de vir aqui e olhar nos meus olhos depois de tudo o que ele fizera. Nunca vou perdoá-lo...”
Dois dias depois recebeu outro papel com outra parte de seu diário:
“Estamos afastados... A cada dia que passa, olho para ele com todo amor e com toda raiva que há dentro mim, porque tinha que ser assim? E até agora não há nem um sinal da Euge... Espero que ela nunca mais volte.”
E foi assim durante esses dias que passaram. Agora Lali caminhava pelo corredor do BAS com o ultimo papel que havia recebido, e nele estava algumas partes da ultima vez que escreveu em seu diário – antes da recaída do Pablo.
“Temos razões para odiar algumas pessoas... Será que o odeio ou o amo? Minha vida está cada vez mais difícil, e não consigo raciocinar com tudo o que está acontecendo... Não importa o que aconteça eu ainda o amo, e estou certa de que quero perdoá-lo.”
E era isso que ela realmente queria – perdoar o Peter.
Será que ela vai conseguir perdoá-lo?
[Cena II]
Euge caminhava em direção ao banheiro ao lado de Maria.
Maria: - Então está combinado, amanhã nós vamos ao Shopping novamente e aproveito e compro aquele vestido que olhei na última vez que fomos.
Euge: - Com certeza, ele é lindo – disse começando a rir.
As duas entraram no banheiro.
Maria: - Segure minha bolsa, eu vou primeiro – disse entregando a bolsa a Euge e entrando Box.
Depois de um minuto, Foi a vez da Euge entrar no Box do banheiro e deixar sua bolsa com Maria.
Enquanto Euge estava no Box, Maria aproveitou para executar a segunda parte de seu plano, e colocou o diário da Lali na bolsa de Euge.
[Cena III]
Peter e Pablo não haviam ido pra escola, pois naquele mesmo dia, Nicolas Riera estaria saindo do hospital e iria para casa.
Pablo: - E aí cara você está bem? – disse dando um soco em seu ombro.
Nico: - Ai, posso ter sobrevivido a um acidente mais não sou de ferro – indagou.
Pablo: - Desculpa – disse rindo.
Sr. Lopilato: - Ele não pode ser de ferro, mais melhorou muito rápido.
Nico: - E esse negócio na minha perna, por quanto tempo vou ter que ficar assim? – Se referiu ao gesso em sua perna esquerda.
Sr. Lopilato: - Umas duas ou três semanas.
Nico: - O quê?
Sr. Lopilato: - Você quer melhorar ou não?
Peter: - Deixa isso pra lá, quando você ver, os dias já terão passado.
Sr. Lopilato: - Sra. Riera, está aqui à conta – disse indo em sua direção.
Sra. Riera: - Pode deixar que hoje mesmo passo no banco e trago o dinheiro.
Sr. Lopilato: - Não tenha pressa.
Sra. Riera: - Bom, deixe-nos ir, pois já está ficando meio tarde.
[Cena IV]
Horas passam e o sinal do BAS tocou indicando a hora da saída.
Maria e Euge saíram de suas turmas e se encontraram no corredor.
Euge: - Por que você não passa no meu apartamento para conversarmos sobre coisas de amigas?
Maria: - É uma ótima idéia. A que horas você quer que eu vá?
Euge: - Não sei, que tal às 20 horas?
Maria: - Está bem, encontro você no seu apartamento às 20 horas – disse olhando para o relógio. – Bom, tenho que ir.
Euge: - Tchau, vejo você à noite.
Maria: - Estarei lá – disse começando a se retirar.
Euge ficou sozinha no corredor do BAS, observando os outros alunos saírem.
Ela pegou então sua bolsa, e após abri-la, pegou o pequeno objeto de capa roxa que estava em suas coisas. Ela tinha certeza de que aquele diário não era o dela, e não fazia a mínima idéia de quem seria.
[Cena V]
Nico chegava na sua casa ao lado de seus dois amigos e de sua mãe.
Ele agora olhava a sua casa como se fosse à primeira vez – efeito de ficar vários dias fora.
Pablo: - Bem vindo ao lar.
Peter: - De novo.
Sra. Riera: - Essa frese era pra ser minha – indagou.
Todos começaram a rir.
Nicolas estava à procura de uma única pessoa – seu pai.
Porque ele não foi buscá-lo no hospital? – Se perguntava a toda hora.
Ele andava com dificuldades com a perna engessada.
Nico: - Onde está meu pai?
Todos se entreolharam após ele ter feito a pergunta.
Nico: - Porque vocês estão assim? – Perguntou após perceber a expressão na cara de todos. – Onde está meu pai? – Perguntou eufórico por não ter recebido a resposta da primeira pergunta.
Sra. Riera: - Nico... – ela abaixou a cabeça sem conseguir dizer mais nada.
Nico: - Peter, Pablo... O que aconteceu com meu pai? – Lágrimas começaram a sair de seus olhos.
Peter e Pablo olharam para a Sra. Riera, e perceberam que ela não estava em condições de responder a pergunta.
Peter: - Nicolas... – chamou sua atenção – seu pai morreu.
[Cena VI]
Lali andava pelo corredor do BAS em direção a saída ao lado de Gastón e Rocio.
Gas: - E você não sabe que está mandando esses bilhetes?
Lali: - Não.
Lali havia explicado a eles sobre o desaparecimento de seu diário e os papeis que apareciam freqüentemente.
Rocio: - Que estranho.
Lali: - E o pior é que eu não sei como o perdi.
Rocio: - E como é seu diário?
Lali: - Ele é meio fino com a capa grosa e roxa.
Rocio: - Como aquele – disse apontando para o diário que a Euge segurava.
Lali: - Aquela filha da... – disse começando a quase correr em direção a Euge.
Lali não podia acreditar que Euge tinha roubado seu diário.
Lali: - Devolve meu diário sua ladra – disse literalmente arrancando o diário das mãos dela.
Euge: - Aí, sua grossa – disse começando a sentir dores nas mãos.
Lali: - Grossa? Você roubou meu diário – gritou.
Euge: - Eu não roubei nada.
Lali: - Então como você explica isso? – Colocou o diário na sua frente.
Euge: - Alguém deve ter colocado isso nas minha coisas – tentou se explicar.
Lali: - Bela desculpa, e quem foi essa pessoa?
Euge começou a imaginar nas possibilidades de alguém ter colocado o diário da Lali em sua bolsa. Mais como? E por quê? Ela lembrava muito bem de ter visto sua bolsa antes de sair de casa, e não havia nem um diário nela, a não ser o dela. Ela não pensava em ninguém que tivesse acesso as suas coisas, a não ser... Maria Del Cerro.
Euge: - Tenho uma noção de quem seja.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
No proximo capitulo:
A campainha tocou.
Todas as suas perguntas teriam respostas em alguns minutos.
Euge dirigiu-se a porta quando a campainha tocou pela segunda vez, e abriu.
Maria: - Cheguei, e olha, trouxe sorvete – disse levantando uma sacola que estava na sua mão esquerda.
Euge: - Entre – tentou parecer a mais tranqüila possível.
Maria entrou no apartamento de Euge e parou perto do sofá.
Euge fechou a porta e virou-se para Maria.
Euge: - Vamos direto ao assunto – encruzou os braços.
Maria: - Do que você está falando?
Euge: - Foi você que colocou o diário da Lali nas minhas coisas?






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