Anteriormente:

Euge: - O que você quer? – Falou num tom de voz que parecesse irritada.
Gas: - Temos que conversar sobre ontem.
Euge: - Então comece, pois pelo que eu saiba foi por culpa sua que encontro não ocorreu.
Gas: - Não fale assim, eu só não pude ir porque eu tive um imprevisto.
Euge: - E qual foi esse tal imprevisto?
Gas: - Rocio, minha ex-namorada, está aqui em Buenos Aires, e...
Euge: - E deixa-me adivinhar, vocês se encontraram, conversaram sobre vocês dois e acabaram voltando.E enquanto isso:
Pablo – enfurecido – começava a acelerar o carro.
Mais a frente, o sinal fechou e várias pessoas começaram a atravessar a avenida de um lado para o outro.
Lali: - Pablo acalme-se! – Gritou.
Pablo não dava ouvidos ao que ela falava, pois em sua mente não parava de passar as lembranças da ligação que seu pai fizera.
Lali observou que o sinal a sua frente estava fechado e as pessoas ainda atravessavam a avenida.
Lali: - Pablo pare o carro, nós vamos bater naquelas pessoas! – Gritou desesperadamente.
[Cena I]
Pablo deu a partida e começou a andar pelo transito de Buenos Aires.
Lali: - Por que você está assim? Primeiro você sai do BAS esbarrando em todo mundo, agora você tem uma recaída e ingere bebida alcoólica como louco. O que está acontecendo?
Pablo: - Meu pai – disse enfurecido.
Lali: - O que tem seu pai? – Perguntou nervosa.
Pablo: - Aquele desgraçado quer abandonar minha família – gritou.
Lali não conseguia entender, pois o Sr. Martinez sempre fora apegado a família.
Pablo – enfurecido – começava a acelerar o carro.
Mais a frente, o sinal fechou e várias pessoas começaram a atravessar a avenida de um lado para o outro.
Lali: - Pablo acalme-se! – Gritou.
Pablo não dava ouvidos ao que ela falava, pois em sua mente não parava de passar as lembranças da ligação que seu pai fizera.
Lali observou que o sinal a sua frente estava fechado e as pessoas ainda atravessavam a avenida.
Lali: - Pablo pare o carro, nós vamos bater naquelas pessoas! – Gritou desesperadamente.
Peter conversava com Pablo sobre a festa.
Peter: - Então você ainda pretende fazer a festa?
Pablo: - Talvez eu faça quando o Nico melhorar.
Peter: - Espero que ele melhore logo. Ontem eu fui visitá-lo e o Sr. Lopilato me disse que ele está melhorando rapidamente, mais que não é melhor falar sobre a morte do pai, pois ele pode ter uma recaída.
Pablo: - É muita falta de sorte, primeiro ele é atropelado violentamente e agora e pai dele morre. Não quero nem ver quando ele souber sobre o pai.
O celular de Pablo toca.
Pablo: - Com licença – disse se afastando de Peter.
Pablo: - Pai?
Sr. Martinez: - Oi meu filho.
Pablo: - O que foi, aconteceu alguma coisa?
Sr. Martinez: - Não – mentiu. – Na verdade, aconteceu sim.
Pablo: - O que houve? – Perguntou preocupado.
Sr. Martinez respirou fundo e disse:
Sr. Martinez: - Eu me separei de sua mãe.
Pablo: - O quê? – Disse sem acreditar no que ouvia.
Sr. Martinez: - Estou indo embora.
Pablo: - Como você tem a coragem de falar uma coisas dessa por telefone? – Perguntou furioso e gritando.
Sr. Martinez: - Pablo eu...
Pablo: - Cala a boca, eu não quero mais te ouvir.
Sr. Martinez: - Pablo não fale assim comigo.
Pablo: - É assim que se fala com um traidor – disse desligando o telefone.
Pablo saiu de sua turma correndo e no meio do caminho esbarrou em Euge e Maria. Em seguida veio Peter correndo atrás dele.
[Cena III]
Eugenia reclamava por causa do esbarro de Pablo.
Euge: - O que há com ele?
Maria: - Eu sei lá.
O celular de Maria toca e ela pede licença para Euge.
Enquanto Maria falava ao telefone, Euge pegou um espelho e começou a retocar a maquiagem quando percebeu que havia esquecido o batom em casa. Ela se dirigiu a Maria para pedir um batom quando ouviu a conversa.
Maria: - Euge ficou esperando-o até 21:15 para ser exato, eu estava a observando... Excelente, não espero a hora de termos tudo volta... Qual?...
Maria então se vira e ver que Euge olhava fixamente em seus olhos.
Maria: - Euge?
Euge: - Com quem você está falando?
Maria – sem se despedir – desliga o celular.
Maria: - Com um amigo meu – disse nervosa.
Euge: - Eu ouvi meu nome.
Maria: - Seu nome? Não, eu não estava falando de você, estava falando de uma amiga minha que também se chama Euge.
Euge: - Bom, você tem algum batom aí, é que eu esqueci o meu em casa – disse desconfiada.
Maria: - Sim, eu nunca esqueço o meu – disse pegando o batom e a entregando.
[Cena IV]
Lali ouvia Peter explicar sobre Pablo quando Rocio chegou abraçando Gas.
Rocio: - Oi Gas.
Gas: - Oi.
Ele olhou para Peter e Lali a sua frente.
Gas: - Deixa eu te apresentar, esses são Lali Espósito e Peter Lanzani.
Rocio: - Prazer, Rocio Igarzabal.
Peter: - Já ouvi falar de você.
Rocio: - Ah, é? Então tem alguém que já falou de mim – disse olhando para Gastón.
O sinal toca.
Gas: - Vai fazer sua matricula não é? – Perguntou à Rocio.
Rocio: - Sim.
Peter: - Já vou indo – disse se retirando.
Lali: - Eu vou com você até a diretoria – disse à Rocio.
Gas: - Peter, espera, eu vou com você – gritou para que ele ouvisse. – Já vou indo – disse dando um selinho em Rocio e partindo.
Rocio: - Vamos – disse à Lali.
Lali: - Espera, segure minha bolsa um minutinho – disse entregando sua bolsa a Rocio e se abaixando. – Deixa eu ajeitar essa sapato que está me matando.
Sem que Lali percebesse, Rocio tirou algo de sua bolsa.
[Cena V]
As horas se passaram e já estava anoitecendo.
Lali observou que o sinal a sua frente estava fechado e as pessoas ainda atravessavam a avenida.
Lali: - Pablo pare o carro, nós vamos bater naquelas pessoas! – Gritou desesperadamente.
Pablo desligou-se de seus pensamentos e voltou à realidade.
Lali: - Pare o carro!
As pessoas a sua frente começaram a correr após ter visto que o carro se aproximava em alta velocidade, mais algumas continuavam paralisadas no meio da avenida.
Pablo girou o volante o máximo que pode e conseguiu desviar das pessoas e entrando em outra avenida.
Lali: - Pablo, estamos na contramão! – Gritou.
Um carro vinha na sua frente, e para não bater contra ele, Pablo desviou do carro indo em direção a calçada onde bateu na parede de um prédio e parou.
Lali: - Você está bem? – Perguntou.
Pablo: - Sim, estou.
Lali: - Deixa eu dirigir pra sairmos daqui antes que a policia apareça – disse começando a trocarem de lugar.
[Cena VI]
Rocio estava descansando em seu apartamento quando seu celular tocou.
Ela olhou para tela do celular e atendeu.
Rocio: - Alô?
Maria: - Fez o que eu mandei?
Rocio: - Mandou ou pediu? Pelo que eu saiba você não manda em mim – respondeu.
Maria: - Você fez ou não?
Rocio: - Sim, o diário da Lali está comigo.
Maria: - Perfeito.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
No proximo capitulo:
Dias se passaram desde que Pablo e Lali quase terem morrido em um acidente de carro porque Pablo estava dirigindo bêbado. Também desde que Eugenia começou a desconfiar de Maria Del Cerro e desde quando Rocio chegou em Buenos Aires e pegou o diário da Lali sem que ela percebesse.
A Lali recebia quase todos os dias parte do que ela havia escrito em seu diário e até agora não conseguiu descobrir quem havia roubado seu este. Ela estava no BAS quando recebeu o primeiro papel com uma parte de seu diário, onde havia escrito:
“Hoje o Peter veio na minha casa pedir desculpas pelo o que houve ontem, e fiquei enfurecida com a sua cara de pau de vir aqui e olhar nos meus olhos depois de tudo o que ele fizera. Nunca vou perdoá-lo...”






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